domingo, 26 de janeiro de 2014

Bate papo, bate bola e possível Corinthians Vôlei

    
No encontro que aconteceu neste domingo, os atletas compartilharam ideias e experiências sobre a carreira.
 
Anderson Muquem
 
 
    O site Isto é Vôlei acompanhou o evento no Sesc Pompéia que contou com a presença dos campeões olímpicos do voleibol brasileiro, Adenízia, Thaísa, Nalbert e Giovane. Os atletas conversaram com o público presente, concederam autógrafos, tiraram fotos e foram desafiados em quadra. Os experientes Nalbert e Giovane mostraram que ainda estão em boa forma, já as meninas do Molico/Osasco deram show de ataques e bloqueios. 
 
      Pontualmente, às 16h da tarde, os atletas fizeram uma breve apresentação sobre o início da carreira e sobre as dificuldades que enfrentaram. As centrais foram as primeiras a receber uma pergunta do público, alguém com a camisa Loucos de Osasco perguntou sobre o sentimento delas em relação torcida fanática. Adenízia assumiu o microfone e exaltou o esforço e carinho da torcida, que sempre abastece a equipe com boas energias.
 
                                                                                                                    Foto: Anderson Muquem

Giovane, Thaísa, Nalbert e Adenízia formaram o quarteto fantástico em evento do Sesc Pompéia
 
     No desenrolar do bate papo,  quem mais articulava era o ex-jogador e atual técnico Giovane Gávio falando sobre as dificuldades que está encontrando para montar uma nova equipe e disse que está atrás de um clube sede, pois parte do patrocínio ele já dispõe. Na próxima semana, ele terá uma reunião com a diretoria de esportes do Corinthians para apresentar o projeto e acredita que até o mês de maio terá uma equipe montada. O ex-técnico da equipe masculina do Sesi/SP acredita que uma das maiores dificuldades que o vôlei enfrenta, é, a não divulgação do nome do patrocinador pelas redes de televisão. " Isso dificulta que a marca seja divulgada e as empresas deixam de investir" afirma Gávio. Thaísa completou dizendo que fez uma gravação recentemente em que teve que regravar por diversas vezes, pois sempre dizia o nome do patrocinador, o que incomodou a equipe de TV, mesmo assim, a atleta resistiu pois alega que a empresa que custeia o time de Osasco deveria ter o nome divulgado.
 
     Animada como sempre, a central Adenízia revelou que sempre teve o sonho de atuar como ponteira e que ganhou a confiança do técnico para arriscar ataques desta posição em alguns jogos. O mesmo acontece com Thaísa , a meio de rede é a única da posição que realiza ataques do fundo de quadra.  Ela se considera uma jogadora atrevida e sempre que recebe bola de fundo, vem com seu ataque surpresa. 
 
     Questionados sobre o futuro do vôlei no Brasil, os campeões foram receosos, Nalbert enfatiza que a CBV e as emissoras de TV precisam se reunir urgentemente e não deixar o esporte à deriva, citaram também a situação do RJ vôlei como um grande exemplo de que é necessário dar atenção aos atletas para mantê-los no país.  Diante das crises financeiras de grandes empresas, o quarteto campeão também mostrou temor ao falar do futuro da modalidade e lançaram a dúvida: o que será do vôlei após as Olimpíadas do Rio 2016? Thaísa também mostrou preocupação e desabafou dizendo que não quer precisar jogar fora do país, quer continuar no Brasil perto de sua família, amigos e nossa comida típica. 
 
 

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